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Com: RONALDO SILVA

Belivaldo é sério, obcecado por equilibrar as finanças, mas precisa baixar a crista, ouvir

Belivaldo é sério, obcecado por equilibrar as finanças, mas precisa baixar a crista, ouvir

10/08/2019 as 06:45

É inegável que o Estado de Sergipe passa por uma grave crise financeira.

É incontestável, também, que, mais que a crise econômica de 2007-2008, o grupo que comanda administrativamente o Estado há mais de uma dezena de anos é o maior responsável pela situação que aí está.

Servidores penalizados com sucessivas demoras, desrespeito à Constituição, empresas contratadas pelo Estado à beira da falência, declarações que em nada ajudam, que “Sergipe quebrou” ou, para ser menos apocalíptico, em outras entrevistas, está beira da quebradeira… tudo isso mostra que a administração pública continua errada.

Ponto.

Enquanto isso, é corriqueiro ouvir que auxiliares e “líderes” recebem esporros, não, propriamente, por incompetência, mas por impaciência do gestor.

Preocupados, alguns amigos de longa data do governador dizem que, apegado a um computador e a uma calculadora, ele acompanha com “atenção desmesurada ” (dizem) os gastos do Estado.

Nem o melhor remédio, tomado em doses desmesuradas, ou seja, acima dos recomendados pelos médicos, pode melhorar a saúde do paciente. A tendência é piorar.

NE Notícias tem o dever de manter luta incessante pelos interesses do Estado, e sabe que tudo isso, principalmente a impaciência do Chefe do Executivo, FACILMENTE PERCEBIDA, também responde por seu objetivo de tentar encontrar uma saída financeira para os cofres do contribuinte sergipano.

É preciso sempre lembrar que ninguém o obrigou a ser candidato, fazer campanha e dizer que “CHEGOU PRA RESOLVER”.

No momento, NE Notícias prefere não cobrar o que o marketing exagerou. Afinal de contas, quem prometeu, levado pelo marketing, assumiu em abril de 2018. Mas é preciso dizer: precisa baixar a crista (usando linguagem que o “galeguinho” muito conhece), ouvir.

Recordar é viver: na Assembleia Legislativa, foi proposta formação de comissão suprapartidária, que não prosperou, para discutir saídas financeiras para o Estado.

Que seja formada, mas com o compromisso do Estado de não apenas ouvi-la, mas discutir suas propostas, aplicá-las ou apresentar ideias melhores.