Quarenta e cinco minutos de Flamengo. Foi o suficiente para que o time de Jorge Jesus avançasse para final da Copa do Mundo de Clubes, em Doha, no Catar. Certamente não será em um provável confronto com o Liverpool. Os ingleses decidem a vaga na final com o Monterrey (MEX) nesta quarta.
Mesmo no auge da euforia por repetir a história de 1981, é importante pontuar o que é preciso melhorar para conquistar "o mundo de novo". O 3 a 1 que levou ao delírio mais de dez mil rubro-negros no Golfo Pérsico deixa lições acima de tudo.
Flamengo x Al Hihal, Mundial de Clubes — Foto: REUTERS/Kai Pfaffenbach
O Flamengo demorou para entrar no jogo do Khalifa Stadium nesta terça-feira. O Al Hilal “marcha lenta” da vitória sobre o Espérance pisou no acelerador e surpreendeu o time de Jorge Jesus. Mais uma vez, como na final em Lima, o Rubro-Negro esperou para sentir o jogo e teve pela frente um adversário que competiu mais.
Os árabes conseguiram não só largar na frente como ditaram o ritmo do jogo. Diante de um Flamengo nervoso, o Al Hilal buscava espaço nas costas da defesa rubro-negra e assustava pela direita. Gomis perdeu a primeira chance sem goleiro, mas Al-Dawsari abriu o placar.
Ataque de 96 gols
Por mais que o rival tivesse feito muita cera, o fim do primeiro tempo com somente três minutos de acréscimos fez bem para um Flamengo que precisava de um chacoalhão . E o time voltou “à lá Flamengo”.
O gol de empate diz muito do sucesso deste time em 2019. Protagonistas do ataque de 96 gols, Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta participaram do gol do uruguaio que já deu a prévia aos árabes do que viria pela frente.
Jorge Jesus comanda o Flamengo na final do Mundial de clubes — Foto: REUTERS/Ibraheem Al Omari
O Flamengo morno voltou a mostrar a intensidade habitual, sufocou e assustou um Al Hilal que pagou o preço da marcação justa da etapa inicial. Fora uma falta cobrada por Giovinco, os brasileiros não sofreram e souberam atacar de forma organizada.
Diego bem novamente
Mal tecnicamente e cansado, Gerson deu lugar a Diego. Era o fôlego necessário para resolver a partida. O camisa 10 deu dinamismo e verticalidade a um time que construiu o 3 a 1 sem o mesmo sofrimento da Libertadores.
A qualidade técnica, como esperado, fez a diferença, mas a vitória deixa lições. Um jogo é feito de 90 minutos, e abrir mão de metade seria fatal contra um rival do quilate do Liverpool.
Diego comemora com Arão: camisa 10 voltou a entrar bem e ajudou o Flamengo na virada contra o Al Hilal — Foto: REUTERS/Kai Pfaffenbach


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