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Com: RONALDO SILVA

Polícia Federal realiza operação para combater a venda de anabolizantes em Sergipe e mais dois estados

A estimativa é que grupo tenha movimentado mais de R$ 1 milhão em aproximadamente 18 meses de atuação ilícita.

25/10/2019 as 07:50


Anabolizantes apreendidos — Foto: PF/SEAnabolizantes apreendidos — Foto: PF/SE

Anabolizantes apreendidos — Foto: PF/SE

A Polícia Federal iniciou na manhã desta sexta-feira (25), a Operação ‘Reação Adversa’ com o objetivo de obter provas e fazer cessar as atividades de organização criminosa, instalada em Aracaju e responsável pela importação, produção, distribuição e comércio de anabolizantes para diversos estados do país.

Em Aracaju, foram localizados imóveis que eram utilizados pelo grupo como ‘laboratório’ e como depósito das substâncias produzidas. Os produtos possuem sua comercialização controlada ou alguns proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Segundo a PF, estima-se que o grupo tenha movimentado mais de R$ 1 milhão em aproximadamente 18 meses de atuação ilícita. Foram expedidos oito mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Sergipe, cumpridos nos estados de Sergipe, Bahia e Minas Gerais.

Material apreendido durante operação  — Foto: PF/SEMaterial apreendido durante operação  — Foto: PF/SE

Material apreendido durante operação — Foto: PF/SE

A PF informou que as investigações tiveram início a partir da prisão em flagrante de um suspeito, em outubro de 2018, quando ele tentava despachar cerca de 60 unidades de anabolizantes através de uma empresa de transporte de cargas.

Foi descoberta a existência de uma organização criminosa estruturada em forma de empresa, cujos membros possuíam funções específicas, como a de adquirentes de fármacos diretamente de fornecedores sediados na China, receptadores dos produtos no Brasil e encarregados por manipular e produzir os anabolizantes. Além de vendedores.

Equipes cumprem mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva — Foto: PF/SEEquipes cumprem mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva — Foto: PF/SE

Equipes cumprem mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva — Foto: PF/SE

Os membros do grupo utilizavam codinomes em suas transações comerciais, e criavam perfis em redes sociais, visando o incremento na distribuição dos anabolizantes. Para aumentar seus lucros com a venda ilegal, os investigados adulteravam os produtos comercializados bem com enganavam seus ‘clientes’ mediante a troca dos rótulos dos fármacos.

Os envolvidos responderão pela prática de crimes de contrabando, falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A operação

O nome ‘Reação Adversa se refere aos efeitos nocivos dos anabolizantes ao organismo dos seus usuários, similar a ação da Polícia Federal em relação aos investigados.